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  • Foto do escritorRegina Politi_Pais&Filhos

Você sabe o que é sororidade? Pois deveria!

Com inteligência, nós, mulheres, podemos nos tornar cada vez mais próximas, unidas e nos ajudar!

Já ouviu falar em fraternidade? Provavelmente sim, mas essa palavra é mais utilizada para o mundo masculino: fraterno, irmãos, confrades.

Só que o mundo no século 21 acordou finalmente para o feminino e se deu conta do conceito de sororidade – que na prática, é o mesmo comportamento de fraternidade. Ou seja, de aliança, vínculo e união entre os homens, mas que se refere especificamente ao gênero feminino, entre nós mulheres, amigas, colegas,  iguais, irmãs, irmandade.

Ou seja, o mundo mudou e já pode reconhecer a presença da mulher na sociedade, usando uma linguagem apropriada ao universo feminino. Isso é um avanço social importante.

As mulheres historicamente no mundo masculino, machista, eram criadas para ver a outra mulher como sua rival e concorrente, mas não sua “igual”, parceira, amiga. E isso afetava muito as relações entre nós. Não aprendemos a ter empatia* pelas outras mulheres.

É como se não pudéssemos confiar numa outra mulher. Sem dúvida, existem razões psicossociais e antropológicas que explicam esta competição arquetípica, mas que não vamos aprofundar aqui.

O mais importante é saber que: QUANTO MAIS JUNTAS, MAIS SEREMOS OUVIDAS.

Uma voz é apenas uma voz, mas várias vozes incomodam muita gente!  Quando nos unimos, seja em grupos, círculos, associações ou comunidades, estamos ganhando “musculatura”, estamos ganhando força para enfrentar obstáculos e dificuldades e todas ganham com isso!

Quando competimos e não confiamos, acabamos nos enfraquecendo e perdendo espaço social, político e profissional. É um risco para nós mulheres! 

Vamos nos conscientizar e evoluir para desenvolver a sororidade. Participando de grupos e encontros entre mulheres que tenham afinidade com seu propósito de vida. 


Algumas dicas:

Comece formando grupos ao seu redor como no condomínio, na sua rua, na turma de mães da escola das crianças, com as vizinhas do bairro,  e vá propondo compartilhar “pequenas” ajudas na rotina:

– Estruturar rodízio entre pais e mães para levar filhos na escola.

– Agendar semanas para olhar as crianças no horário oposto da escola, cada vez uma mãe ou avó ou cuidador. Pode ser 2 ou 3 crianças a mais.

– Nas férias escolares, propor atividades para ajudar mães que trabalham. Pode até remunerar a pessoa mais disponível ou contratar alguém.

– No mercado, fazer algumas listas mensais juntas e fazer rodízio de quem compra. 

A ideia é compartilhar tarefas, despesas, serviços, responsabilidades, e o que mais acharem legal. Assim, possibilitando economia de tempo e dinheiro para todas as envolvidas.

Juntas, com inteligência, aceitação e acolhimento vamos resolver muitos dos problemas que hoje ainda enfrentamos apesar do feminismo.

(*) Empatia é a base da sororidade. É poder se colocar no lugar da outra e sentir o que ela sente, mesmo que na imaginação. É não julgar, condenar ou excluir por ser diferente de mim mesma. É aceitar que somos iguais , mas diferentes no jeito de ser e de se  expressar!

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